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terça-feira, 31 de março de 2009

LABIRINTOS


Ainda a voz não caminhou
Quando o grito proferiu passadas!

É um começo
Um ir temperando esboços, mundos, amores,
Descaminhos e a mudez do tempo!
Milênios na cara,
Desafios vindos em nós
E a confusão filosófica!
Minha corda não se soltando das ventanias
Nem o triste olhar no espelho!
Buscas e solidões quando as pernas temem caminhos,
Beijos fugindo das bocas,
Procurando sentidos.

O caminho até as pedras,
rumores dos homens cobertos por seus mantos e gestos duvidosos!
Não voltarei mais ao quarto
Nem guardarei minhas duvidas
Estenderei lenini,
Praças com barulhos, manifestos
A contemplação dos amantes!
Nada é pra hoje
É sequidão do amor
Terminando seus instantes.
Prosas com últimos suspiros
Maquinando voltas
É o querer auroras em mim!
Ir como nunca se foi
Trazendo nos cabelos
Modos, risos, alegrias!
Carnavais e máscaras renovadas
Poesia palavra
Poesia em gritos
Poesia terra!

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