A poesis

sábado, 20 de agosto de 2011

A QUALQUER MOMENTO

A qualquer momento
Um beijo
Um céu com estrelas
Uma sarjeta
E umas amantes

A qualquer momento
Nuvens tempestivas sobre nós
A solidão que somos
A busca das tuas inverdades
As partidas sempre em mágoas

Novo livro à vista...O AMOR E SEUS DIAS

Toda poesia se veste com as dobras do blusão do seu autor. E cada blusão tem suas dobras próprias. Toda poesia precisa olhar o mundo girando seus trezentos e sessenta graus para enxergar o que está alem dos cinco dedos. O que é a poesia se não o poeta e seus braços longos colhendo o despercebido?Quando a poesia vem derruba castelos, expõe dúvidas, desnuda e apedreja todos os sentidos do mais vil ao mais nobre. A poesia não respeite nem mesmo o próprio Poeta. O que trago aqui nesse O AMOR E SEUS DIAS?Um tratado filosófico ou um puro momento à flor da pele?Entre mortos e feridos minha pele gritou mais alto

Eu te provoco
na bruma da noite em êxtase.
Te trago
como um fumo amargo na garganta.
Te busco na palma da minha mão.

Teus braços
espinhos cortando minha pele
ortigas abraçando minha língua
calor sufocante do saara!

Você
em mim um traje disfarçado
camuflagem desprezando meu amor
miragem alimentando minha sede.

A poesis

Procurando o quê?

siga-me

sábado, 20 de agosto de 2011

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