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terça-feira, 31 de maio de 2011

Quem tem medo da internet livre?


No blog do José Dirceu

Os debates e as decisões do G-8 sobre a Internet, por sua importância, continuam sendo repercutidos na imprensa. No domingo, O Globo trouxe um editorial a respeito, "Os limites na regulação da Internet", sobre a proposta do presidente Nicolas Sarkozy, que defende intervir na web para torná-la menos “caótica” e mais “civilizada”. Já O Estado de São Paulo, no caderno Link, descreve o embate que se travou na cúpula dos líderes globais numa ampla matéria “Um debate com quase todos do mesmo lado”, em duas páginas.


Como já temos tratado neste blog, sobre a Internet e a regulação proposta por Sarkozy, a questão de fundo é: “quem tem medo da WEB”? E por quê?

Na verdade, existem duas razões para se temer a liberdade na Internet. A primeira diz respeito à ameaça à publicidade e ao mercado quase cativo dos leitores, uma espécie de reserva de mercado publicitário e editorial, mantido por poucos, por meio de diferentes mecanismos.

O medo da convergência

Esse é o ponto que interessa à nossa mídia conservadora, que procura resistir à convergência imposta pela tecnologia (e a concorrência dos grandes grupos de telecomunicação) e namora a regulação da Internet. E é isso que o presidente francês, atrás de uma agenda que lhe evite o desastre eleitoral, propõe regular.

No entanto, a concepção de Sarkozy beira a censura e é combatida até pelos arautos da mídia. “Google e Facebook, ferozes concorrentes, se uniram em Paris contra a defesa do presidente francês de regras para “civilizar” a Internet. Dependerá das regras. Qualquer ameaça de censura, por óbvio, é inaceitável”, afirmou o próprio O Globo, em editorial.

A segunda razão pela qual há quem tema a liberdade na Internet dá-se em função da ameaça à perda do monopólio político de informar e formar opinião. Isso, na prática, significa perda de poder político. A discussão prevê, ainda, vários outros aspectos. Ela é urgente e deve ser enfrentada. De nossa parte, defendemos que devemos lutar pela regulação da mídia sem controle do conteúdo. Somos, ainda, a favor da convergência e da concorrência na Internet...

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Insensato Coração, MESMO!




Reparou que antes da internet pipocar, para se formar opinião era preciso ser colunista de algum jornal? Pois é! E o que o colunista escrevia nem sempre era a opinião dele. O cara vivia engessado sem poder dar seu ponto de vista sobre determinado tema. E isso era uma festa para os donos dos jornais afinal de contas eles precisam manter o poder estabelecido. O Jornalista era pago pra isso. Ele precisa comer, né! E pagar as malditas contas do fim de mes também ! Com a era digital isso mudou um pouco. Hoje em dia para o cidadão dar qualquer pitaco só precisa ter um olhar diferenciado e um blog pra compartilhar. Coisa boa né? Boa pra gente, mas uma péssima idéia pra quem antes tutelava o cidadão formador de opinião. Veja o caso dos blogueiros! Sim, blogueiro!!! Blogueiro é uma nova categoria de formador de opinião que escreve em blogs. Pra mim o blogueiro é mais independente do que qualquer desses jornalistas que escrevem nos jornalões. Esse negócio de opinião sem atrelamento ta tão serio que tem até emissora de TV usando as Novelas pra atacar esses cidadãos. Vale a pena dar uma sacada nessa cena da novela INSENSATO CORAÇÃO onde o Blogueiro Kléber é tratado com indiferença e mostrado como uma pessoa raivosa e intolerante.